Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Do Jornal do Commercio desta segunda-feira (22).
BRASÍLIA - O juiz do 3º Juizado EspecialCriminal de Brasília determinou o arquivamento da investigação criminal sobre os boatos envolvendo o programa Bolsa Família, que provocaram uma corrida dos beneficiários às agências da Caixa Econômica Federal(CEF) no fim de semana de 18 e 19 de maio.
O inquérito criminal, conduzido pela Polícia Federal, apurava a autoria dos boatos sobre um possível cancelamento do programa.
O caso provocou repercussão depois que a ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, acusou a oposição pelos boatos, provocando reações indignadas de líderes de partidos como PSDB, PPS e DEM.
O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pediu o arquivamento por não verificar “nenhuma comprovação idônea e adequada de que o crime em investigação tenha sido praticado e que a pessoa investigada, ou indicada pela vítima, tenha agido com culpa ou mesmo dolo”.
O juiz acolheu o pedido de arquivamento, considerando as conclusões obtidas pela investigação da Polícia Federal.
Semana passada, a PF concluiu que não houve responsáveis pelo boato.
Em nota, a PF afirmou que não há ocorrências que possam configurar crime ou contravenção penal.
E concluiu que o ruído foi espontâneo, a partir de uma decisão da CEF de antecipar o pagamento dos benefícios sem comunicar aos interessados.
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