Os sindicalistas marcaram uma próxima reunião para o dia 29 de julho, com objetivo de dar continuidade às mobilizações, e, principalmente, para definir os detalhes sobre as ações que estão sendo programadas para os dias 6 e 30 de agosto.
Nesta sexta-feira, as centrais sindicais que promoveram o “Dia Nacional de Luta” em Pernambuco reuniram-se nesta tarde, na sede da Força Sindical, para avaliar o movimento do dia 11 de julho no estado, quando ocorreram atos públicos, greves e manifestações nas ruas em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores.
Participaram da reunião, os representantes da Força Sindical de PE, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central (NCST) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). “Avaliamos que, apesar da forte chuva que caiu sobre a RMR durante todo o dia 11 e de alguns trabalhadores estarem de férias, a exemplo dos professores, o objetivo foi alcançado em nível de paralisação.
Paramos Suape, comércio, bancos e diversas categorias profissionais e ainda conseguimos fechar dez trechos de BRs, em vários pontos do estado.
A nossa avaliação é extremamente positiva, com destaque para a unidade das Centrais Sindicais no estado.
Além da grande adesão de trabalhadores, avaliamos como muito positiva a adesão dos movimentos sociais ao Dia Nacional de Luta em Pernambuco", informou a entidade.
Outra avaliação positiva foi a entrega da pauta de reivindicações nacionais e a locais ao governo do estado, uma das ações que marcaram o diferencial com relação aos outros estados da nação. “A pauta social foi construída com a participação dos movimentos sociais.
Vamos cobrar - até o final deste mês de julho - uma resposta ou sinalização do governo estadual com relação às pautas entregues.
Destacamos ainda a adesão da população e a receptividade dos moradores dos edifícios, que jogaram papel picado e acenavam positivamente, numa demonstração de que a população apoiou o movimento, que avaliamos como tranqüilo e sem incidentes.” As principais reivindicações são o fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas semanais sem redução salarial, reajuste digno para os aposentados, mais investimentos em saúde e educação, transporte público de qualidade, fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização, reforma agrária, fim dos leilões do petróleo, combate à inflação e a recuperação das perdas do FGTS.
A pauta trabalhista foi aprovada na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, realizada em 2010, no Estádio do Pacaembu.