Do Jornal do Commercio desta quarta-feira (17).

BRASÍLIA - Protestos marcados pelas redes sociais para acontecer durante a passagem do papa Francisco pelo Rio, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 22 e 28, elevaram o nível de preocupação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e levaram as Forças Armadas a multiplicar o efetivo de militares na segurança do evento.

Em dois meses, o contingente do Exército, Marinha e Aeronáutica passou de 8.500 militares para 14.300.

Contando com outras corporações, haverá 20 mil homens na segurança.

Em Brasília, a Abin revelou preocupação com a segurança e com manifestações que possam atrapalhar, sobretudo, a locomoção dos participantes do evento.

Um painel no Centro de Inteligência Nacional listava ontem seis fontes de ameaça à Jornada: incidentes de trânsito, crime organizado, terrorismo, movimentos reivindicatórios, grupos de pressão e criminalidade comum.

A maior preocupação é com “grupo de pressão”, com nível vermelho de alerta. “Diante das ações dessa fonte no País nos últimos meses, associadas às ações internacionais relacionadas a grandes eventos desse teor, considerou-se tendência de manifestação positiva no evento”, informava o painel da Abin.

As informações são atualizadas a cada hora e, segundo a agência, o quadro pode mudar.

O generalJosé Elito Siqueira, ministro do Gabinete de Segurança Institucional(GSI), a quem a Abin está subordinada, porém, minimizou eventuais problemas com os protestos. “Temos de acompanhar para que aquilo não atrapalhe o evento.

Mas issonão vai acontecer.” Leia mais no Jornal do Commercio desta quarta.