Continua o cabo de guerra entre a oposição do Cabo de Santo Agostinho e o ex-prefeito Lula Cabral (PSC).

Em tréplica, o PSDB do município disse que o ex-gestor tenta abafar as denúncias de que ele deixou um rombo nas contas públicas.

Após a acusação da oposição, que pedirá uma CPI, Lula disse, em nota enviada ao Blog, que não há rombo, mas, sim, restos a pagar. “Não há nenhum crime nesse expediente.

Aliás, todos os valores deixados na rubrica restos a pagar estão inclusos na prestações de contas enviadas pela atual administração ao Tribunal de Contas e à Câmara Municipal”, se defendeu.

No Cabo, oposição propõe CPI para investigar suposto rombo de R$ 100 milhões nas contas Lula Cabral desmente oposição e diz que não há crime em deixar restos a pagar Veja: Prezado colega Jamildo, O PSDB do Cabo de Santo Agostinho, um dos partidos que compõe a base da Oposição do município, se vê motivado a comentar sobre nota enviado pelo ex-prefeito do Cabo.

A respeito da nota do empresário Lula Cabral, que visa apenas abafar o peso das sérias e contundentes denúncias desferidas pelo seu criado, o prefeito Vado da Farmácia, vale a pena resgatar os fatos.

A impressão que se tem é que o senhor Lula Cabral não ouviu com atenção a entrevista dada pelo seu sucessor, à Rádio Jornal, onde deixou muito claro suas denúncias sobre uma dívida de 97 milhões de reais e um cofre vazio deixado por ele.

De imediato, vale refrescar sua mente quando insiste que Vado era o “ator principal” de sua administração.

Para facilitar, transcrevemos o trecho citado pelo prefeito sobre o seu real papel quando estava na condição de vice-prefeito: “Como também na época eu era vice-prefeito, mas sabe que quem tem autonomia de governar é o prefeito.

Eu ficava só na reserva”.

Basta–nos esse trecho da entrevista, para nos eximirmos de qualquer resposta, visto que o prefeito Vado já disse ontem qual era seu papel no governo de Cabral, ao afirmar que “ficava na reserva” e de fato quem tinha a autonomia de governar era o prefeito.

Portanto, o senhor Lula Cabral tanto insiste que ele sim passa a ser ator principal da farsa que sempre norteou sua gestão.