O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho (PSC) Lula Cabral reagiu às denúncias da oposição de que ele deixou um “rombo” nas contas do município.

De acordo com Lula, não há um buraco nas finanças, mas, sim, restos a pagar, rubrica que é prevista em lei. “Não há nenhum crime nesse expediente.

Aliás, todos os valores deixados na rubrica restos a pagar estão inclusos na prestações de contas enviadas pela atual administração ao Tribunal de Contas e à Câmara Municipal”, se defende.

No Cabo, oposição propõe CPI para investigar suposto rombo de R$ 100 milhões nas contas A oposição divulgou uma nota nessa terça (16) informando que vai pedir uma CPI para investigar o suposto rombo de R$ 100 milhões.

Veja a nota completa de Lula Cabral: Caro Jamildo, a respeito da matéria publicada em seu respeitável Blog, que repercute declarações do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado, no Programa Geraldo Freire, faço os seguintes esclarecimentos: Em nenhum momento o prefeito do Cabo usou a expressão “rombo”, termo usado pela oposição para fazer espuma e confundir os formadores de opinião.

Na verdade, o prefeito falou que a nossa administração deixou Restos a pagar.

E, digo, nossa administração porque o Vado foi nosso Vice por oito anos e, participou como ator principal, tanto que foi o escolhido para dar continuidade a mesma.

A rubrica restos a pagar é prevista em lei e, não há nenhum crime nesse expediente.

Está previsto no art. 37 da Lei 4.320/64.

Logo, como havia e há várias obras em andamento, inclusive, do PAC, como as obras do Loteamento Nova Era e Chiado do Rato, onde estão conveniados mais de 50 milhões, que o Município ainda irá receber, além de outros convênios com o Governo do Estado e Ministérios.

Não há qualquer ilegalidade nisso.

Aliás, todos os valores deixados na rubrica restos a pagar estão inclusos na prestações de contas enviadas pela atual administração ao Tribunal de Contas e à Câmara Municipal, o que revela a lisura e legalidade da rubrica.

Infelizmente, a oposição no Cabo se aproveita de uma fala do atual prefeito para deturpá-la, buscando tirar proveito político, vez que através das urnas não têm conseguido.

Hoje, numa rádio local, o Secretário de Gestão do Município Lusivan Oliveira ao ser questionado sobre o assunto, afirmou que restos a pagar deixados de uma gestão a outra com recursos em caixa era algo absolutamente normal e dentro da lei.

Agradecidamente, Lula Cabral