Por Fernando Castilho Na coluna JC Negócios do Jornal do Commercio deste sábado (13).
Renegociação com troco Quando o governo perde credibilidade, a capacidade de negociação vai para o espaço.
Os Estados viviam pressionando para que a Secretaria do Tesouro permitisse a renegociação do índice de correção de suas dívidas com a União.
Agora querem renegociação que lhes dê um troco.
Até hoje, toda a conversa era sobre mudar os critérios de indexação dos contratos de refinanciamento da dívida celebrados entre União, Estados e municípios.
Até hoje.
Agora, já tem governador querendo debater a retroatividade do índice.
Isso poderia fazer com que os Estados, além de pagarem menos daqui para frente, pudessem reduzir as parcelas já pagas e assim diminuir a dívida total.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que as lideranças no Congressoaguardem até agosto para discutir a renegociação com Estados e municípios.
O problema é que a questão da renegociação da dívida está associada com questões como reforma tributária, perda de ICMS, convalidação dos incentivos fiscais e perda de receitas do FPE.
Os Estados pedem um refresco nas parcelas até para poder voltar a pagar suas contas e investir