Por Fernando Castilho Na coluna JC Negócios do Jornal do Commercio desta quinta-feira (11).
O custo de baixar a energia Projeto da presidente Dilma Rousseff, desde os tempos em que virou ministra de Minas e Energia, no governo Lula, a ideia de baixar a conta de energia virou um mico nacional depois que São Paulo, Minas e Paraná não entraram na proposta, obrigando a União a bancar a conta dos consumidores desses Estados com recursos da chamada CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), administrada pela Eletrobras.
O problema é que, além de desestruturar suas próprias geradoras (especialmente a Chesf), o governo agora obriga a Eletrobras a uma série de estripulias batizadas de “contabilidade criativa”, como a de fazer a estatal de energia tomar R$ 2,5 bilhões emprestado, a taxas de 13,21% ao ano, para o pagamento de dividendos aos seus acionistas, entre eles a União e o próprio BNDES, para melhorar o superávit primário do governo, já que a Eletrobras não tem esse dinheiro no caixa.
Ou seja: o esforço de redução da conta de luz só serviu para “quebrar” o setor elétrico estatal a fim de dar um desconto que ninguém lembra de quanto.
O que leva à pergunta: Para que?