Do Jornal do Commercio desta quarta-feira (10).

BRASÍLIA - A criação de um ciclo obrigatório de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) não deve ficar restrito ao curso de medicina, como definido no programa Mais Médicos, anunciado na última segunda-feira pelo governo.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) estuda a adoção da medida para outras carreiras da área de saúde.

O plano prevê que estudantes de odontologia, psicologia, nutrição, enfermagem e fisioterapia também concluam a formação com atividades na rede pública. “Isso já vem sendo pensado”, informou ontem o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller.

Não há prazo para a conclusão da análise, que começou antes mesmo dos estudos sobre o caso da medicina.

A administração federal anunciou segunda-feira a edição de medida provisória para ampliar de seis para oito anos a duração do curso de medicina em instituições públicas e privadas.

A decisão vale para estudantes que ingressarem na faculdade a partir de 2015.

O ciclo complementar será feito em locais indicados pelas instituições de ensino, que formarão rede com serviços públicos de assistência.

Durante os dois anos do ciclo suplementar, o aluno não pagará mensalidade e receberá bolsa com valor ainda não definido.

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