Embora sempre possa aparecer um demagogo para dizer que a democracia tem custo, o Brasil, carente de sáude e educação, economizou alguns recursos nesta terça-feira, ao mandar para o espaço essa ideia idiota e mirabolante.

Segundo cálculos do TSE, o custo logístico da consulta poderia chegar a R$ 500 milhões, caso ela não seja feita em conjunto com as eleições.

Assim, o Congresso está certo em não querer essa matéria apreciada agora e sim junto com as eleições de 2014, se for o caso.

Não se pode brincar com o dinheiro público.

Os deputados do PT, PDT e PCdoB já avisaram que vão tentar garantir o plebiscito ainda neste ano, mas a maioria dos partidos defende a realização de um referendo sobre um projeto de reforma política aprovado pelo Congresso, em vez do plebiscito proposto pelo governo de Dona dilma.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, afirmou hoje que a maioria dos líderes partidários descartou a possibilidade de aprovação de uma reforma política válida para as eleições de 2014.

Segundo ele, não há tempo suficiente para a votação das novas regras, já que qualquer mudança no sistema eleitoral deve ser aprovada até um ano antes do pleito - ou seja, até outubro deste ano.

O anúncio foi feito no início da tarde, após reunião de lideranças na Câmara.