Por Fernando Castilho Na colunca JC Negócios do Jornal do Commercio desta terça-feira (9).

Os pernambucanos no gás A queda dos grupos cariocas EBX, de Eike Batista, e HRT, de Márcio Rocha Mello, transformaram os pernambucanos nos empresários do petróleo com sucesso real.

A QGEP Participações S.A., liderada pelo empresário Antônio Queiroz Galvão, e a Petra Energia, pelo empresário Roberto Viana, que têm em comum a aversão à exposição na mídia e a busca de resultados no setor de gás.

A companhia petrolífera do grupo Queiroz Galvão, QGEP, obteve lucro líquido de R$ 65,7 milhões no primeiro trimestre, mas com caixa superior a R$ 1 bilhão e sem endividamento.

Na 11ª Rodada da ANP, ela adquiriu 8 blocos e fez parceria com Roberto Viana para prospectar petróleo no mar na bacia Pernambuco-Paraíba.

Em abril, a Petra Energia comunicou à ANP duas descobertas de gás natural em terra, na Bacia de São Francisco (MG).

Os volumes permanecem desconhecidos, mas na Bacia de São Francisco, a Petra possui, ao todo, 24 blocos exploratórios e mais de 7 mil km² de área, onde já detectou gás em 16.

Além da Bacia de São Francisco, a Petra possuiativos nas bacias do Parnaíba e do Amazonas e na 11ª Rodada da ANP apresentou oferta para 40 blocos nas bacias de Pernambuco-Paraíba, Tucano Sul(BA) e Parnaíba (MA/PI/TO), arrematando 28 lotes.

O que o BNDES enterrou na EBX Na informação de que o patrimônio líquido do BNDES caiu (38%), de R$ 75,602 bilhões, em março de 2011, para R$ 46,799 bilhões, em março último, tem um dado interessante: quanto dessa perda vem das empresas de Eike Batista.

Sabe-se que em empréstimos, ele obteve R$ 10,5 bilhões.

Mas aí não está o que a BNDESpar comprou de ações das empresas X.