Com um orçamento estimado em R$ 4 bilhões, a Adutora do Agreste e o Ramal do Agreste, dois grandes projetos de abastecimento de água que serão executados pela Compesa, devem gerar mais de 4 mil empregos em Pernambuco.
A intenção é que essas frentes de trabalho sejam preenchidas por mão de obra local.
A companhia vai procurar a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) para a elaboração de um programa de qualificação desses profissionais.
A primeira reunião ocorreu nessa quinta-feira (4), na sede da Compesa.
Uma próxima reunião está sendo agendada para formatação do perfil dos profissionais necessários, a negociação com o consórcio já vencedor da Adutora do Agreste e o cronograma da capacitação, envolvendo cursos e treinamentos.
Já se sabe que as obras irão absorver carpinteiros, ferreiros, serventes, encanadores, eletricistas e operadores de máquinas pesadas, entre outras categorias.
Esses profissionais atuarão inicialmente no projeto da Adutora do Agreste, cujas obras da primeira etapa já foram iniciadas.
A adutora levará água do Rio São Francisco para 68 municípios do Agreste e 80 localidades, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas.
A previsão é concluir todas as etapas dos lotes 1 a 4 em dois anos.
Além da adutora de 1,3 mil km de extensão, serão construídos um moderno sistema de bombeamento (estações elevatórias) e uma estação de tratamento de água com capacidade de tratar 4 mil litros de água por segundo.
O Ramal do Agreste, que é uma derivação do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, será colocado em licitação pela Compesa ainda neste mês de julho.
A previsão é executar a obra, que será concentrada entre os municípios de Arcoverde e Sertânia, em três anos.
Com investimento previsto de R$ 1,5 bilhão, o empreendimento terá a construção de duas barragens, seis túneis (16 km de extensão), cinco aquedutos (1,9 km), obras viárias para acesso aos canais e uma adutora de 7,14 km de extensão.