Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem Por Fernando Castilho, na coluna JC Negócios desta quarta-feira (3) O mercado imobiliário e o setor da construção civil estão com saudades de João Paulo e João da Costa.
Era ruim, complicado, e eles tinham uma visão diferente.
Mas havia interlocução objetiva, desabafam empresários do setor que falaram à coluna sob condição de anonimato. “No governo Geraldo Julio, o secretário João Braga tem um prazo novo a cada conversa e o prefeito nunca recebeu o setor para uma reunião de trabalho”, resume um dos interlocutores.
O resultado disso, segundo empresários e dirigentes do setor, é que em seis meses a PCR não analisou nenhum dos projetos de impacto hoje represados na Comissão de Controle Urbano (CCU), o que impediu que parte subisse ao Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).
Mas essa indefinição teve efeitos colaterais.
Como três das regionais ainda não têm sequer suas equipes definidas, projetos de menor impacto não estão sendo aprovados.
Em seis meses, Geraldo só encontrou-se, na PCR, com o setor no evento do ITBI.
A principal queixa dos empresários ligados ao setor da construção civil, além da falta de interlocução, é a indefinição sobre o que, de fato, a Prefeitura pretende para o setor.
E o maior exemplo dessa falta de foco é a mudança no CDU levar seis meses para chegar à Câmara para ser analisada e ser feita em regime de urgência. “Estamos no pior dos mundos”, resume um empresário do setor imobiliário.