Os portuários decidiram hoje que farão greve nos dias 10 e 11 de julho.

A greve foi decidida após reunião entre sindicalistas da Força Sindical e presidentes das entidades representativas de trabalhadores portuários, em Brasília.

Durante a reunião, ficou decidido que a greve do dia 10 é pela luta pelo cumprimento da Convenção 137 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que garante ao trabalhador portuário registrado a prioridade na contratação.

Será uma quebra de braço com o governo Dilma, uma vez que, pela nova Lei dos Portos, os novos terminais ficam desobrigados a ter que contratar os portuários por meio do OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra).

A greve do dia 11 é em solidariedade ao Dia Nacional de Luta com greves e mobilizações, organizada pela Força Sindical e demais centrais sindicais.

Esta mobilização é pela luta contra a inflação, por mudanças na política econômica, fim do fator previdenciário e redução da jornada de trabalho. “Na primeira greve dos portuários, em março deste ano, a presidente Dilma fez acordo – por meio da sua bancada – prometendo negociar mudanças na MP.

Entretanto, quando a medida foi para a votação, o governo rompeu o acordo e votou a medida sem nenhum avanço para os trabalhadores”, reclama a entidade. “Vamos intensificar a luta para garantir os empregos dos trabalhadores avulsos dos portos”, adianta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.