Foto: Guga Matos/JC Imagem Do NE10 Os pernambucanos continuam nas ruas nesta sexta-feira (28).

Três manifestações diferentes estão programadas para ocorrer durante a tarde, todas organizadas através das redes sociais.

Para reivindicar melhorias no transporte público, integrantes do movimento Resistência Pernambucana promovem ato de protesto a partir das 14h, em frente à Igrejinha do Pina, no Pina.

Entre as reivindicações listadas pelo grupo em sua página no Facebook, estão o passe livre para estudantes e desempregados; e a “diminuição real das passagens pelo governo do estado” (para o grupo, os R$ 0,10 não condiz com o real valor proposto pela isenção de impostos do Governo Federal).

A Praça do Derby, na área central do Recife, será ponto de concentração de outras duas manifestações. Às 14h, enfermeiros, técnicos de enfermagem, acupunturistas, fisioterapeutas, biomédicos, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos e outros profissionais da área de saúde se reúnem para protestar contra o Projeto de Lei (PL) 286/02, que trata do chamado Ato Médico, aprovado na semana passada pelo Senado.

A mobilização é nacional e deverá ocorrer em outras capitais do País.

Confira a página do evento no Facebook.

A principal queixa é relacionada ao Inciso I do Artigo 4°, segundo o qual entre as atividades privativas do médico está a “formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica”.

Ou seja, apenas os médicos poderão realizar diagnósticos e indicar tratamentos.

CURA GAY - O terceiro protesto do dia, que será às 17h, é contra o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, mais conhecido como “cura gay”.

O projeto propõe a suspensão de dois trechos de resolução do Conselho Federal de Psicologia.

O primeiro deles anula o parágrafo único que diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.O outro trecho sustado da resolução determina que “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais”.

Segundo os manifestantes, a mudança no texto é uma manobra para permitir a promoção de tratamentos que tenham como objetivo curar a homossexualidade.

Mais de 700 pessoas confirmaram presença no ato, através das redes sociais.