Do Jornal do Commercio desta sexta-feira (28).

BRASÍLIA - Após ficarem de fora dos protestos que tomaram conta do País nas últimas semanas, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) organizaram ontem, em Brasília, sua própria manifestação.

Nas estimativas da Polícia Militar, cerca de duas mil pessoas - a maioria estudantes de escolas públicas de Brasília - participaram do protesto, que saiu do Museu da República e foi até o gramado em frente ao Congresso Nacional.

Resposda a pesquisa sobre a onda de manifestações pelo Brasil Os manifestantes querem que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré-sal sejam destinados à educação pública.

Além disso, eles pedem o passe livre estudantil.

Indagada pela imprensa sobre se a entidade estaria entrando muito tarde nas manifestações, a presidente da UNE, Virgínia Barros, respondeu: “A UNE está nas ruas há 76 anos e participando dos protestos no País.

Este ato concentrado é para destacar a bandeira da educação”.

Após o protesto, cerca de dez integrantes da UNE foram recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e entregaram uma pauta de reivindicações.

Eles se disseram contra o movimento “Fora Renan”, que surgiu em meio aos protestos.

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