Do Jornal do Commercio desta quarta-feira (26).
BRASÍLIA - Como resposta às reivindicações por melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) feitas durante os protestos que tomaram conta das ruas brasileiras nos últimos dias, o Ministério da Saúde informou ontem que, até 2015, serão criadas 35 mil vagas para médicos na rede pública.
De acordo com a pasta, os postos serão abertos com investimentos do governo federal.
O número pode crescer com as verbas aplicadas pelos Estados e municípios para ampliar a rede de atendimento.
Para preencher as vagas, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que é preciso formar mais médicos no País e também citou a contratação de médicos estrangeiros como alternativa. “O Brasil precisa de mais médicos, e mais médicos especialistas como pediatras, psiquiatras, anestesiologistas”, disse.
Em entrevista coletiva, o ministro anunciou ainda a abertura de 12 mil vagas de residência médica até 2017.
Segundo o ministro, o governo financiará a vinda de médicos estrangeiros para o País.
Profissionais formados no exterior interessados em trabalhar nos postos públicos de saúde de regiões carentes terão a passagem paga pelo Ministério da Saúde e, ao chegar, ficarão três semanas num processo de avaliação e treinamento.
Caso o desempenho não corresponda às expectativas, eles não serão admitidos no programa, afirmou.
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