A Fifa, por pressão de patrocinadores, que se acharam lesados, afastou a empresa quarteirizada que havia sido contratada para cuidar da gestão dos bares e restaurantes na Arena Pernambuco, na estreia do estádio, no jogo Espanha e Uruguai.

Já se sabia que iria dar m.

Ninguém no mercado local de eventos conhecia a empresa.

E não se trata de coisa do outro mundo fazer um evento para 30 mil pessoas ou mais, desde que haja experiência.

Infelizmente o alto padrão da Arena Pernambuco não se estendeu aos serviços prestados durante os primeiros jogos na nova arena.

Seria inconcebível numa arena europeia o tamanho das filas formadas para comprar comida e bebida, como se viu aqui, fazendo com que o torcedor tivesse que escolher entre assistir à partida ou se dirigir à lanchonete – especialmente quando se tinha que chegar com antecedência, e se sabia que o retorno também iria custar algumas horas de fome e sede.

Pelo menos isto.

Já a questão da mobilidade, depois da Copa das Reclamações, deve melhorar substancialmente, justamente pelo fim das exigências da Fifa.

Há ume estacionamemnto com 4 mil vagas que não foi usado, por exemplo, para que se desse prioridade ao metrô.

Claro que isto não afasta as falhas estaduaus.

A questão da mobilidade é a mais grave no que diz respeito às expectativas criadas.

A estação Cosme e Damião não foi projetada para acolher multidões: os corredores são estreitos, adequados apenas à demanda cotidiana da localidade.

A sobrecarga no transporte metroviário, sabidamente insuficiente e precário, foi no mínimo uma aposta infeliz, para não dizer pouco inteligente.

Depois, para remediar, ampliou-se as linhas de ônibus especiais diretas para a Arena.

Deve ter faltado tempo para se pensar nisso e dinheiro.