Foto: Humberto Pradera/divulgação O governador Eduardo Campos (PSB) avaliou como positiva a reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff (PT) com governadores e prefeitos de capitais, em Brasília, na segunda-feira (24).
Na ocasião, Dilma propôs a adoção de cinco pactos nacionais: responsabilidade fiscal, saúde, transporte, educação e reforma política.
Apesar de ter quebrado o silêncio, por meio de texto enviado pela sua assessoria de imprensa, o socialista continuou sem se posicionar sobre a ideia de fazer um plebiscito para convocar uma Assembleia Constituinte para discutir a reforma política do Brasil.
Eduardo Campos silencia sobre pactos lançados por Dilma “É importante entender o que vem das ruas, interpretar o fato político, respeitar, dialogar com o movimento, entendendo que exigir respostas de curto e longo prazos.
Por exemplo, não há como financiar a melhoria no atendimento à saúde se não colocarmos mais dinheiro”, afirmou Eduardo.
O governador se mostrou favorável à contratação, “como medida temporária”, de médicos estrangeiros para atuarem no SUS. “Isso deve ser feito como medida temporária, assegurando, em primeiro lugar, o aproveitamento racional dos profissionais brasileiros já existentes e depois de definido o aumento da oferta de vagas em cursos de medicina em todas as regiões do País”, sugeriu.
Quanto ao pacto proposto por Dilma para a área de transporte, o governador observou que se a ação “representar mais verba federal imediata para estados e municípios aplicarem nessa área, vai ajudar na questão da mobilidade urbana”. “É claro que o problema da mobilidade urbana é muito sério, muito complexo e exige soluções que custarão bem mais que R$ 50 bilhões”, colocou Eduardo.