Foto: Antônio Cruz/ABr Da Agência Estado Com Fernando Haddad (PT) no comando da Prefeitura de São Paulo, a capital recebeu até agora R$ 51 milhões a mais em recursos federais na comparação com a gestão Gilberto Kassab (PSD).

Os dados referem-se aos cinco primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2012.

Apesar da alta de 9%, o valor total é considerado baixo.

Até o momento, o governo de Dilma Rousseff (PT) repassou R$ 566,9 milhões dos R$ 3,9 bilhões previstos no orçamento.

Os números revelam que o Município tem dificuldades não apenas para conseguir convencer a União a fazer desonerações nos tributos que incidem sobre a tarifa do transporte público, mas também em transferir as verbas relacionadas aos investimentos do dia a dia.

Depois da eleição, a equipe de Haddad chegou a calcular que a capital teria até R$ 1 bilhão a mais já neste ano em verbas federais.

A estimativa de Haddad é de que o bolo aumente nas próximas semanas, quando parte das verbas da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) deve ser depositada nas contas municipais. “Nós vamos trazer o PAC para São Paulo.

Estamos na reta final do primeiro anúncio de parcerias.

Já entregamos todos os projetos, estão em análise técnica.

Teremos muito brevemente o anúncio do primeiro pacote em São Paulo”, afirmou o prefeito.

Inicialmente, os recursos devem ser destinados a três áreas: Saúde, Educação e Saneamento Básico.

Eles serão empregados na instalação de unidades de saúde, creches e obras necessárias para coleta e tratamento de água e esgoto ou limpeza de córregos com o objetivo de evitar as tradicionais enchentes.

As áreas priorizadas pela União são as que já receberam mais verba de janeiro a maio deste ano.

Dos R$ 566,9 milhões depositados até agora, R$ 551 milhões foram destinados a custeio de programas educacionais e de saúde.

A comparação com a arrecadação do mesmo período do ano passado mostra alta nesses setores, mas queda em outros, como Habitação, Trabalho e Cultura.