Por Angela Fernanda Belfort Do Jornal do Commercio deste domingo (23).
A capital pernambucana possui um polo vigoroso de empresas que atuam na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) capitaneadas pelo Porto Digital, mas ainda não tem uma aceleradora de start ups (empresas embrionárias).
Isso pode fazer diferença no desenvolvimento de novos negócios, de acordo com profissionais que atuam no setor.
A aceleradora de start up é um empreendimento que dá suporte a um novo negócio, incluindo consultorias, faz alguns aportes de recursos e, por último, aproxima o empreendedor que está começando de futuros investidores.
Em maio do ano passado, o Porto Digital e o Instituto Talento Brasil anunciaram uma aceleradora de start up que deveria ter entrado em operação em setembro do ano passado.
Até agora, o projeto não saiu do papel. “Fizemos os projetos arquitetônicos e complementares para implantar a aceleradora.
Vamos contratar uma construtora e acreditamos que esse serviço deverá ser concluído em seis meses.
A aceleradora deve entrar em funcionamento em janeiro de 2014”, explica o diretor de Inovação e Competitividade do Porto Digital, Guilherme Calheiros.
Segundo ele, o atraso ocorreu porque o Porto Digital teve que cumprir vários trâmites burocráticos necessários à implantação, como licenças para realizar as obras na Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) e captação dos recursos que serão usados na reforma do imóvel, entre outros.
A aceleradora do Porto Digital e do Instituto Talento Brasil vaise instalar provisoriamente no nº 420 da Rua do Lima, em Santo Amaro.
Para receber o empeendimento, o imóvel terá que ser restaurado.
Na época do anúncio, foi divulgado que o Instituto Talento Brasilfaria um investimento de R$ 35 milhões durante cinco anos, que seriam empregados na manutenção da aceleradora e nos subsídios aos projetos escolhidos (para ter a aceleração). “O pessoal do Instituto Talento Brasil manteve o investimento”, garante Guilherme.
Para o empreendedor Marcos Campelo, é ruim o Recife não ter uma aceleradora de start up. “Isso mostra que falta alguma coisa no polo de tecnologia local”, acrescenta.
Ele atua como sócio de pelo menos duas start ups.
A mais conhecida delas é a Até Passar, que vende cursos online para concurseiros e já tem 300 mil usuários.
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