Foto: Inês Calado/NE10 Da Agência Estado O governo deve voltar a avaliar a possibilidade de Dilma fazer um pronunciamento em cadeia nacional, o que havia sido descartado na quinta-feira após a ação de vândalos no Itamaraty.
Autoridades do governo consideraram a invasão ao Itamaraty um fato “muito grave” e “assustador”.
A presidente Dilma Rousseff marcou para estar sexta-feira (21) uma reunião de emergência para discutir a onda de protestos nas principais cidades do país.
Devem participar da reunião, além de Cardozo, os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Helena Chagas (Comunicação Social).
A presidente passou o dia em seu gabinete no Palácio do Planalto na quinta-feira, despachando com ministros e acompanhando a movimentação em todo o País pela TV.
O palácio foi cercado pelo Exército.
Ela deixou o Planalto em direção ao Palácio da Alvorada às 20h28, quando considerava que o ambiente estava relativamente calmo.
Imediatamente após sua saída do Planalto, houve a invasão ao Itamaraty.
O governo tem dificuldades para tratar o movimento, já que não há uma pauta específica até o momento.
As cenas de quinta-feira mostram que se transformou no protesto pelo protesto, avaliavam auxiliares de Dilma.
Pacote para jovens Está sendo costurado no governo um pacote para a juventude.
A ideia inicial é oferecer um reforço ao programa Ciências sem Fronteiras (bolsas no exterior), ampliar o acesso a universidades, criar programas sociais para a juventude ou turbinar alguns já existentes.
Em outra frente, o governo quer aumentar vagas de ensino técnico.
Na quinta-feira à noite, a Secretaria-Geral da Presidência promoveu uma reunião com assessores da Secretaria da Juventude, na qual foram avaliadas reivindicações dos manifestantes.
A reunião foi flagrada por uma emissora de TV.
Eram exibidos slides com tópicos das reivindicações dos manifestantes e os seguintes dizeres: “Brasil precisa mudar”, “corrupção”, “manifestações em todo o Brasil”.
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