Foto: Wilson Dias/ABr Da Agência Estado A presidente Dilma Rousseff convocou para a manhã desta sexta-feira uma reunião de emergência com ministros mais próximos, entre eles o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para fazer uma avaliação das manifestações realizadas no País.

A invasão ao Palácio do Itamaraty deixou as autoridades palacianas “assustadas” e chocadas".

Elas consideraram este fato “muito grave”.

Embora apenas Cardozo apareça na agenda de Dilma, os ministros chamados da Casa, que trabalham do Planalto, participarão do encontro.

Na pauta, o mapeamento da extensão das manifestações e medidas emergenciais que podem ser tomadas para arrefecer o movimento.

Apesar de especulações, a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff fazer um pronunciamento para responder aos protestos - e particularmente, à ação de vândalos que destruíram parte do Itamaraty - estava descartada na noite desta Quinta-feira Mas, na reunião desta sexta-feira, com o ministro Cardozo, e os ministros da Casa Civil, da Secretaria Geral, da Comunicação Social, e das Relações Institucionais, que trabalham no Planalto poderá haver uma nova decisão de haver algum tipo de pronunciamento da presidente.

Outros ministros poderão ser convocados para o encontro.

Dilma Rousseff deixou o palácio do Planalto em direção ao palácio da Alvorada às 20h28, quando considerava que o ambiente estava relativamente calmo, sem problemas mais graves.

Imediatamente após sua saída do Planalto, houve a invasão ao Itamaraty.

Dilma, que passou o dia em seu gabinete despachando com ministros, chegou a acompanhar a movimentação em todo o país pelo noticiário da TV, em vários momentos.

A exemplo de ontem, nesta quinta-feira, a presidente passou o dia no Planalto, sem sair sequer para almoçar em casa, como de costume.

De acordo com auxiliares da presidente, esta postura violenta foi “além da conta”.

O problema, lembram, é que nesta quinta-feira não havia uma reivindicação específica que o governo possa analisar.

Era o protesto pelo protesto.