O prefeito Fernando Haddad (PT), afirmou que, mais que a revogação, o Movimento Passe Livre quer o congelamento da tarifa de ônibus em R$ 3,00, e afirmou: “isso custaria R$ 8,6 bilhões – aos cofres públicos - até o fim de seu mandato”.
Haddad alertou que isso provocaria um enorme impacto no orçamento, que comprometeria os investimentos da cidade e que, ele “não poderia furtar essa informação da população”, mas prometeu analisar as planilhas de custos apresentadas por sua equipe para os conselheiros e os membros do movimento que foram convidados para a reunião extraordinária do Conselho da Cidade.
O Secretário de Transportes, Jilmar Tatto, disse que o subsídio para custear as empresas de ônibus, atualmente em R$ 1,25 bilhão, saltaria para R$ 2,7 bilhões em 2016, caso a tarifa fosse congelada.
Em quatro anos, o montante representaria 37% dos R$ 23 bilhões que Haddad quer investir na cidade até o fim de seu mandato.
Se for mantido o subsídio atual, o custo de financiamento do sistema em quatro anos vai ser de R$ 5 bilhões.
Os representantes do movimento que participaram da reunião não aceitaram nenhum argumento e disseram que as manifestações continuarão enquanto a tarifa não voltar para R$ 3,00.