divulgação Com o objetivo de suprir a demanda de hangaragem de aviões executivos em Pernambuco, que tem crecido nos últimos anos graças ao desenvolvimento econômico do Nordeste, o Estado ganhou um novo aeródromo, o Coroa do Avião, apontado pelos criadores como o primeiro no Brasil desenvolvido totalmente pela iniciativa privada.

O empreendimento de R$ 50 milhões foi instalado numa área de 90 hectares em Igarassu, a 23 quilômetros do Recife.

A obra é de iniciativa da construtora Gran Marco, união das pernambucanas Casa Grande Engenharia e Construtora Romarco.

De acordo com o idealizador, Franscisco Oliveira, da Casa Grande, a área é considerada “perfeita” para construção do projeto.

O aeródromo, em operação há dois meses, tem uma pista de 1.255 metros de comprimento, comparável com a do Aeroporto de Santos Dumont, do Rio de Janeiro.

Quinze aeronaves já estão guardadas nos cinco hangares já construídos.

Outros 25 podem ser instalados, caso haja demanda para ampliação do negócio.

O preço dos alugueis pode variar de mil e quinhentos a oito mil mensais.

No momento, já estão previstas a instalação de um posto de abastecimento de combustíveis para as aeronaves e uma estação de rádio permanente para fazer a comunicação entre o aeródromo e a tripulação dos aviões.

Outras parcerias podem ser feitas para diversificar o negócio. “Nada, porém, que possa vir a atrapalhar a aviação executiva”, explica Oliveira.

Os empresários são o grande público alvo do negócio.

Como o Coroa do Avião está localizado no litoral norte, os pousos e decolagens não sofrem interferência do Aeroporto dos Guararapes, no Recife.

A velocidade deve favorecer o aeródromo como via dos executivos.

Tanto que um dos diferenciais desse aeródromo é a construção de uma sala de reuniões que pode ser alugada para eventos rápidos.

Para servir aos executivos, a administração do aeródromo também vai disponibilizar helicopteros, vãs e serviço de táxi.

De olho nos grandes investimentos que já estão se instalando no litoral norte, a equipe do empreendimento aposta na conclusão do arco metropolitano, que deve tornar mais rápido o deslocamento do aeródromo até o Recife e o Complexo Indústrial de Suape.