Foto: divulgação O PSD de Santa Catarina anunciou, nesta segunda-feira (10), que quer o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para presidente da República.

Eduardo, que ainda não assumiu publicamente a intenção de romper com Dilma Rousseff (PT) para lançar sua candidatura, articula alianças e palanques, nos bastidores, para viabilizar sua campanha presidencial em 2014.

O movimento do PSD de Santa Catarina teria sido liderado por Jorge Bornhausen, presidente do partido em terras catarinenses.

Ele tem se alinhado cada dia mais com o PSB e especula-se ele e sua família se filiem ao PSB.

Isso enfraqueceria muito o partido no estado, fazendo-o “praticamente deixar de existir”.

Um dos motivos do rompimento é a discordância no alinhamento nacional com o PT, movimento liderado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Claramente sem controle do partido - que também não tem uma linha ideológica definida -, Kassaab enfrenta crises em diversos estados.

Em Minas Gerais, por exemplo, onde o governador é do PSDB, o PSD rachou para dar apoio ao pré-candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves.

Em Pernambuco, o PSD também é governista e vive de cargos junto ao governo estadual, liderado por Eduardo Campos (PSB).

Nacionalmente, o PSD também tem cargos no governo federal, liderado pelo PT.

Bornhausen, secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina, reclama da adesão de última hora ao governo Dilma e avalia que a o partido deve se desvincular do PT o quanto antes. “No início da formação do PSD era para a gente ter um candidato a presidente.

Agora a coisa tomou outro rumo.

Quem sempre lutou na trincheira da oposição vai quebrar agora para pegar um fim de festa no PT?

Se não perder agora, o PT perde em 2018”, afirmou, pontuando ainda que o governador do Esado, Raimundo Colombo (PSD), “não vai constranger ninguém a votar no PT”. “Quando (o PSD) antecipa o apoio a Dilma, antecipa também as saídas.

Já houve problemas em Minas, em Santa Catarina e vai haver em outros estados também.

Quem quer apoiar Dilma fica no PSD.

Quem vai apoiar o Eduardo Campos, vai para o PSB”, emendou.