Do Jornal do Commercio desta terça-feira (11) BRASÍLIA - Congressistas aliados da presidente Dilma Rousseff, e da oposição, afirmaram ontem que o desempenho do senador Aécio Neves (MG) na pesquisa Datafolha foi pequeno ante a intensa exposição do tucano em programas de rádio e TV do PSDB.

O senador Jorge Viana (PT-AC), afirmou que a pequena melhora do presidenciável no estudo foi um “pibinho”, numa comparação ao baixo crescimento econômico do País registrado em 2012. “Com toda a exposição do Aécio, o crescimento dele foi um pibinho.

Foi menor que o crescimento econômico”, provocou Jorge Viana.

Colega de partido de Aécio, o senador Álvaro Dias (PR) disse que a oposição precisa aproveitar mais as dificuldades do governo para crescer nas pesquisas. “Faltou fazer oposição, assumir o compromisso com a ruptura desse governo.

Se tivesse uma postura de mais visível contestação, desconstruindo o modelo governista, a oposição cresceria mais”, disparou.

Leia também: Preço do alimento sobe e popularidade de Dilma cai para 57%.

Eduardo Campos segue com 6% Ministros consideram uma “oscilação normal” a queda na popularidade de Dilma É cedo para avaliar popularidade de Dilma, diz Carvalho Em Pernambuco, queda na popularidade de Dilma é vista como reforço ao projeto de Eduardo Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes (SP) disse que a pesquisa retrata o momento, mas mostra que a economia vai ter impacto na campanha de Dilma. “Não é só a inflação.

Há outros fatores que se congregam para criar um quadro de dificuldades para os brasileiros e também para o governo.

São as notícias recorrentes sobre o estado de petição de miséria da nossa infraestrutura, sobre os casos emblemáticos da Transnordestina, do canal de transposição das águas do rio São Francisco, sobre os atrasos das obras do PAC”, explica.

Presidente do DEM, o senador José Agripino (RN) disse que a pesquisa mostra o começo de uma má-fase que já estava anunciada para a União. “O problema é a inflação em patamares maiores, mas com o governo usando os mesmos remédios para tentar mantê-la em níveis inferiores.” Eduardo Defensor da candidatura de Eduardo Campos, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse que o governador, possível candidato do PSB à Presidência, vai melhorar seu desempenho à medida que se tornar mais conhecido no país.

Ele considera inevitável um segundo turno com Dilma na disputa presidencial, mesmo sem Eduardo no páreo.