Foto: Aluísio Moreira/SEI Em conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feira (10), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato a Presidência da República, disse não ter lido a íntegra da pesquisa do Instituto Datafolha, em que a aprovação do governo Dilma (PT) cai para 57%.
No levantamento, as intenções de voto de Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e do próprio Eduardo Campos (PSB) ficam, respectivamente, em 16%, 14% e 6%.
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Eduardo Campos segue com 6% O argumento de não ter lido lhe serviu para tegiversar sobre sobre a queda de popularidade de Dilma (PT), sobre o crescimento de Aécio Neves (PSDB) e da freada na crescente do socialista. “Temos que ver se é uma oscilação normal ou se é uma tendência”, afirmou.
Interlocutores do socialista avaliam a queda de oito pontos percentuais na aprovação da petista como uma tendência.
O principal motivador seria o momento econômico do País, principal ponto de críticas de Aécio Neves e do próprio Eduardo Campos.
Mas ele preferiu não relacionar sua agenda de debates sobre a economia com a ensaiada candidatura presidencial. “São coisas distintas a preocupação com o País e o debate eleitoral.
A gente (o PSB) deve centrar os esforços em retomar o crescimento econômico, frear a inflação e fazer isso com inclusão das camadas mais baixas no mercado de trabalho”, afirmou.
Em seguida, criticou os que torcem contra o País, sem denominá-los. “Acho lamentável que para viabilizar uma candidatura pessoas torçam para a economia ir mal.
Estamos torcendo para ir bem, paa que seja preservado aquilo que construímos”, afirmou.
No último 20 de maio, quando a presidente Dilma veio a Pernambuco lançar o navio Zumbi dos Palmares ao mar, ela também criticou “os pessimistas”, ao tratar da economia brasileira.
Entre os críticos da trilha econômica brasileira está o próprio Eduardo Campos.
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