A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) instituiu um comitê técnico-científico para atuar como órgão consultivo da Diretoria Executiva da estatal, no que diz respeito a atividades científicas, tecnológicas e a modelos de gestão inovadores.

O grupo será formado por membros honoríficos, não remunerados, vinculados a instituições acadêmicas ou de classe, que ocuparão o cargo por um ano.

O objetivo é incorporar um novo olhar às discussões de questões estratégicas visando à adoção das melhores práticas de governança corporativa.

A primeira reunião acontecerá nesta quinta-feira (6), na sede da Hemobrás, em Brasília.

Fazem parte do comitê técnico-científico, o diretor geral do Hospital do Coração de São Paulo, o cardiologista e ex-ministro da Saúde, Adib Jatene; o presidente do Conselho Político e Estratégico do Instituto de Tecnologia em Imunológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Akira Homma; o secretário de Saúde de Campinas (SP) e presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino Antônio de Souza; e o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e médico do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (PE), Luiz Gonzaga dos Santos, fundador do primeiro hemocentro do Brasil, o Hemocentro de Pernambuco.

Entre as atribuições do comitê, instituído no Regimento Interno da estatal, estão apreciar e opinar sobre programas e projetos de sua área de conhecimento; apresentar propostas técnicas relativas a atividades inerentes à produção do conhecimento científico ou à introdução de práticas gerenciais; oferecer alternativas de solução aos problemas identificados em áreas de competência do comitê; e cooperar com a Hemobrás na divulgação dos seus objetivos e programas, bem como na avaliação e disseminação dos resultados obtidos.