Professores do setor privado de ensino poderão deflagrar greve nesta quarta-feira (5), em assembleia marcada para as 8h, no Centro Social da Soledade (Recife) e nas subsedes do Sinpro em Caruaru, Petrolina e Limoeiro.

Uma nova reunião com a entidade patronal ocorrerá nesta terça-feira (4), às 15h, na sede do Sinepe.

Não havendo avanços nas negociações, os professores paralisarão as atividades, por tempo indeterminado.

Para a categoria, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não considera as reivindicações apresentadas pelos professores. “O Sinpro entende que a proposta patronal não atende as necessidades dos professores e é desrespeitosa com a categoria, uma vez que, nega toda a pauta reivindicatória e sugere retirada de direitos já conquistados pelos educadores”, diz o Sindicato, em nota enviada à imprensa.

De acordo com o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, a categoria não aceita o fato dos donos de escolas aplicarem um reajuste médio de 12% em suas anuidades, no mês de janeiro e só propor um reajuste salarial de 7% para categoria, onde será aplicado em agosto. “O patronato faz poupança com o dinheiro dos pais dos alunos.

Não há como negar que as mensalidades sobem mais que os salários”, afirmou o coordenador.

Veja a pauta de reivindicação: - Pela manutenção de todos os direitos conquistados.

Nenhum direito a menos. - Unificação dos pisos em R$12,00 por hora/aula. - Reajuste salarial em 10%. - Vale alimentação para todos os professores com dois turnos na mesma escola. - Bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco, para compra de exemplares. - Assinatura de jornais e revistas nas salas dos professores - Convênios e planos de saúde para os professores.