Alan Rodrigues Deu na revista Isto É Manhã da segunda-feira 27, Mar Hotel, praia da Boa Viagem, Recife, Pernambuco.
Passava das 10 horas quando o governador do Estado, Eduardo Campos, entrou em uma sala de reunião onde cerca de 300 militantes socialistas o esperavam para o 1º Encontro de Vereadores da legenda.
O objetivo do evento era frugal.
Envolvia a troca de experiências no Legislativo.
No entanto, o tom eleitoral tomou conta dos discursos.
Adesivos e panfletos exaltando o nome do socialista para presidente da República foram distribuídos e a reunião transformou-se em palanque para Eduardo Campos.
Ovacionado com gritos de “Brasil para a frente, Eduardo presidente”, Campos abriu um largo sorriso. “Não tem mais volta, ele será candidato”, afirma o presidente do PSB em São Paulo, deputado Márcio França.
Se a candidatura será mesmo oficializada em 2014, o tempo se encarregará de dizer.
O primeiro passo, porém, já está dado.
Segundo levantamento feito por ISTOÉ entre os diretórios estaduais do partido e a executiva nacional, o governador já conquistou o apoio da maioria do PSB.
A enquete mostra que os militantes e a direção do partido querem mesmo que Campos seja o candidato do partido à sucessão de Dilma Rousseff. “Não temos nada contra o governo Dilma.
Aliás, votamos com ela em 95% dos casos, mas chegou a nossa hora de tentar fazer mais e melhor”, defende França. “O nome de Eduardo está maduro.
O momento é agora”, faz coro o deputado federal Júlio Delgado, de Minas Gerais.
Dos 35 representantes da executiva nacional do partido, 22 são a favor da candidatura própria (ver quadro).
Entre os diretórios estaduais, a vitória a favor da candidatura de Campos ao Planalto em 2014 é ainda mais avassaladora – 85% dos dirigentes são favoráveis ao voo solo. “O nome do governador Eduardo Campos representa algo diferente.
Estamos com ele”, entende Severino Araújo, presidente do diretório paranaense.
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