Os empresários de TI em Pernambuco não estão nada satisfeitos com a Secretaria de Administração do Estado.
A grita é contra esta anulação de licitações de locação e compra de equipamentos de informática.
Em janeiro deste ano foi realizado um pregão eletrônico cujo processo foi homologado e aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado, mas o secretário Décio Padilha quer um novo pregão.
A Assespro, que representa as empresas de TI no Estado, questiona decisão da secretaria de administração de não acatar o pregão eletrônico.
Tentam audiência com o secretário desde o dia 17 deste mês, mas não conseguem resposta. “Depois de optar por locar as suvs das patrulhas do bairro e até os serviços de motoboy, a Secretaria de Administração do Estado volta atrás no aluguel de computadores e notebooks.
Pregão eletrônico realizado no início do ano indicava economia na locação e teve aprovação em todos os itens pelo Tribunal de Contas do Estado (assim como teve também da PGE).
As empresas que participaram da concorrência venceram, mas não levaram”, reclamam.
De acordo com informações do setor, desde 2011 o governo do Estado tenta fazer licitação pra locação/aquisição de computador e não consegue.
As locações vigentes são baseadas em contratos de 2009.
Na licitação de 2011 o candidato vencedor colocou um preço irrisório e não conseguiu cumprir.
Agora em 2013 o Estado conseguiu fazer uma licitação no inicio deste ano, em janeiro.
Um pregão eletrônico feito pela ATI.
Mais exatamente o Processo nº 018/2012.
Pregão Eletrônico nº 013/2012.
Várias empresas participaram e saíram vencedoras três delas que dividiram os lotes.
Inforpartner Informática e CMTech, de Pernambuco, e Daten Tecnologia, da Bahia.
Transcorreu tudo certo.
O que acontece é que a secretaria de administração não assinou a ata de registro validando a licitação.
As empresas pediram explicações à ATI, que repassou a responsabilidade à Secretaria de Administração.
O secretário Decio Padilha agora quer fazer uma nova licitação.
Segundo as empresas locais, a paranaense Positivo demonstrou interesse na licitação e a secretaria agora estuda a possibilidade de comprar os computadores.
Mesmo com estudos de consultorias dizendo que é melhor alugar esse tipo de equipamento.
Um parecer (037/2013) do Tribunal de Contas do estado já teria apontado pela legalidade total da licitação.