Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Em comunicado distribuído nesta quinta-feira, a Transpetro assinou nesta quarta-feira (22) os aditivos para a retomada dos Contratos de Compra e Venda de 12 navios encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que estavam suspensos desde maio de 2012.
O estaleiro cumpriu todas as exigências da Companhia para prosseguir na construção das embarcações, que integram o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
A retomada dos contratos acontece dois dias após a cerimônia que marcou a primeira viagem, em Suape, Pernambuco, do navio Zumbi dos Palmares, entregue pelo EAS à Transpetro.
O estaleiro pernambucano terá assistência técnica da japonesa IHI Marine United, que se comprometeu a fornecer os projetos dos 12 navios que estavam com contratos suspensos, de acordo com as especificações estabelecidas nos Contratos de Compra e Venda.
Os projetos da primeira série de 10 suezmax foram fornecidos pela coreana Samsung, que deixou de ser parceira tecnológica do estaleiro.
Este fato levou a Transpetro a suspender as 12 encomendas, em maio de 2012, até que o EAS apresentasse um novo parceiro de padrão internacional.
Concebido pela Transpetro, com o objetivo de revitalizar indústria naval brasileira, o Promef prevê a construção de 49 navios em estaleiros brasileiros.
Desse total, cinco embarcações já entraram em operação num prazo de 18 meses: os suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares, construídos pelo EAS, e os navios de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida, encomendados ao Estaleiro Mauá, Niterói (RJ).
O terceiro dos 22 navios que serão entregues pelo EAS, o Dragão do Mar, ficará pronto até o fim desse ano. “A indústria naval brasileira está ganhando tração, superando a curva de aprendizado de forma acelerada.
Em menos de 18 meses, o Zumbi dos Palmares já é o quinto navio entregue.
O Promef está no rumo certo, dando uma contribuição fundamental para o processo de consolidação da indústria naval brasileira, um setor estratégico para o país e com grande capacidade de gerar empregos e desenvolvimento econômico.
O Brasil tem hoje a terceira maior carteira de encomendas do mundo, e, portanto, já possui escala suficiente para elevar gradualmente seu grau de produtividade e ser internacionalmente competitivo”, afirma o presidente da Transpetro, Sergio Machado.