No Jornal do Commercio desta terça-feira SÃO PAULO - Em artigo sobre o primeiro ano da Comissão Nacional da Verdade, a Anistia Internacional, organização que defende os direitos humanos, faz críticas ao trabalho do grupo até agora e levanta a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff prestar um depoimento público como vítima da ditadura. “Qual seria o impacto de audiência pública em que a presidente Dilma Rousseff contasse sua história, como sobrevivente de tortura, e se comprometesse a banir esse crime do país?”, questiona o texto, assinado pelo diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil, Atila Roque, e assessor Maurício Santoro.

Segundo os dois integrantes da entidade, um dos pontos negativos deste primeiro ano da Comissão é a demasiada quantidade de audiências fechadas, recurso que só deve ser utilizado em situações extremas. “A recente sessão com o coronel Carlos Alberto Ustra ilustra a importância de ouvir de forma pública os testemunhos”, diz o texto.