Blog Imagem Por Jamildo Melo, em Brasília O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, revelou, em encontro com blogueiros do Nordeste, nesta quarta-feira, em Brasília, que a economia do Nordeste continua crescendo mais do que o Brasil, apesar dos estragos da seca na produção regional.
FBC contou que o Etene, ligado ao BNB, no Ceará, chegou a calcular em R$ 16 bilhões o prejuízo provocado pela seca, a pior dos últimos anos.
O valor corresponde ao dobro do que está sendo gasto no projeto da transposição das águas do São Francisco, que remontam a R$ 8 bilhões.
Leia: Em Brasília, FBC diz que quem brigar com Dilma no Nordeste pode se dar mal Dilma vem para lançamento do navio Zumbi dos Palmares A notícia alvissareira é que, apesar dos problemas com o clima, o Nordeste continua crescendo mais do que a economia nacional.
O ministro citou um boletim do Banco Central, relativo aos 12 meses findos em fevereiro, dando conta que o PIB do Nordeste havia crescido 4.3% enquanto o Brasil cresceu 2.3%.
O Blog de Jamildo pediu, então, que o ministro listasse os fatores que ajudariam a manter a popularidade da presidente na região, mesmo na pior seca dos últimos anos.
FBC começou listando a política do salário mínimo, que continua distribuindo renda.
Depois a rede de proteção social, com o Brasil Carinhoso e Bolsa Família. “A inclusão social tem um papel importante na manutenção do consumo”.
Outro fator citado foi a expansão do crédito, bem como a ampliação dos investimentos federais em infra-estrutura.
O exemplo citado foi o pólo naval, onde Dilma chega na segunda para inaugurar o segundo navio do estaleiro Atlântico Sul. “Há um grande dinamismo na economia regional, mesmo com a seca”. “Ainda temos muitas fragilidades, mas o conjunto destas obras hídricas vai legar outra situação e poderemos conviver melhor com a estiagem”, observou.
FBC estimou em R$ 30 bilhões, de 2007 até 2015, os investimentos em recursos hídricos, que não se resumem às obras da transposição. “Dilma vai ganhar 2013 com folga, do ponto de vista das obras hídricas.
E são obras de engenharia pesada, não são obrinhas”, respondeu FBC, ao Blog de Jamildo, quando questionado se a presidente estaria trabalhando para ganhar 2013, termo usado pelo aliado Eduardo Campos, de Pernambuco.
Pelo que declaoru o ministro de Dilma, o governo Federal não vai dar chance para críticas. “Vamos fazer programa para recuperar os rebanhos, vamos distribuir sementes para os produtoires de mandioca até o final do ano, vamos apoiar os apicultores”, disse. “Temos muito o que fazer, a começar por uma política para a seca, para alimentar os rebanhos, estocando comida para os períodos de seca”.
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