Foto: Sério Lima/Folhapress Da Folha de São Paulo Em um depoimento tumultuado, com bate-boca e gritaria, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra afirmou nesta sexta-feira (10) à Comissão Nacional da Verdade que nunca matou nem torturou durante a ditadura.
Segundo ele, toda a ação do regime militar teve como objetivo proteger o país de uma ditadura de esquerda.
O ex-chefe do DOI-Codi de São Paulo entre os anos de 1970 e 1974, auge da repressão violenta aos resistentes ao regime, ainda afirmou que a presidente Dilma Rousseff militou em organizações terroristas.
Dilma fez parte de grupos marxistas de resistência armada à ditadura.
Durante o período ela foi presa e torturada. “Nunca houve [assassinatos].
Quem deveria estar aqui é o Exército brasileiro.
Todas as organizações tinham como objetivo implantar a ditadura do proletariado, o comunismo. [Mesmo] a presidente Dilma integrou organizações terroristas”, afirmou ele, no primeiro depoimento público da comissão.
O órgão que ele comandava era o principal centro de repressão do regime.
Leia a matéria completa na Folha de São Paulo.