A Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas promove, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), sua primeira audiência pública.
Não tem uma temática definida.
A proposta é conversar sobre “a importância do fortalecimento das comunidades teraêputicas e o trabalho desenvolvido por elas junto aos dependentes químicos”.
O encontro acontece na próxima segunda-feira (13), às 15h, e é aberto ao público.
Mas, pela temática, é possível que só apareçam na Alepe defensores de uma mesma bandeira.
Representantes de cinquenta comunidades terapêuticas de todo o estado e do País estarão presentes.
Bandeiras O grupo defende a viabilização da internação compulsória no tratamento de viciados em Pernambuco. “O estado deveria fazer, desde que esteja aparelhado”, defende o deputado e pastor Cleiton Collins (PSC), líder desta frente parlamentar.
O grupo é composto ainda pelos deputados Adalto Santos (PSB), Mery Gouveia (PSD), Pedro Serafim Neto (PDT) e Zé Maurício (PP).
Eles também defendem que o tratamento de viciados realizado pelas comunidades terapêuticas - com eficiência ainda bastante contestada - seja financiado com verba pública, através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Se existe alguma política direta de recuperação e tratamento de usuário, são as comunidades terapêuticas”, prega Collins, fundador da comunidade terapêutica Saravida.
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Uma audiência pública realizada na Câmara do Recife em 29 de abril, onde debateu-se o tema, teve clima quente e defesas e ataques virulentos, tanto dos servidores públicos da saúde, quanto dos grupos evangélicos.
Audiência pública aponta para necessidade de mais CAPs para atendimento a viciados no Recife