Foto: Eduardo Pradera/divulgação Por Pedro Romero No Jornal do Commercio deste sábado GARANHUNS - Depois do “quem viver verá” e de afirmar que o problema da inflação não deve ser escondido pelo governo federal, o governador Eduardo Campos (PSB) adotou um discurso conciliador em seu terceiro e último dia de viagens ao interior do Estado.
Dizendo-se parceiro da União e dos municípios, o presidenciável afirmou que é preciso a união de todos na luta por uma melhor convivência com a estiagem.
Para o socialista, assim como a alta de preços, a seca não pode ser politizada nem partidarizada. “É tempo de juntar forças, de unir o povo de Pernambuco e do Brasil.
Essa discussão sobre a seca não deve dividir os brasileiros.
Temos que firmar um compromisso de vida sobre isso.
Aqui tem um governo que é parceiro do governo federal e dos municípios”, destacou Eduardo Campos.
O governador acrescentou que não se pode ficar jogando a responsabilidade de uns para outros. “Ficar politizando a questão da inflação é um atentado contra o Brasil”, discursou o socialista, numa crítica indireta ao tucano Aécio Neves, que vem batendo no governo federal por causa dos índices de inflação.
Para Eduardo, a questão hídrica ficou muito tempo fora das discussões e só começou a ganhar importância a partir do governo do ex-presidente Lula (PT), que foi citado várias vezes em seu discurso.
Lembrando o tempo do regime militar, o socialista disse que a luta contra a seca não acontecia na mesma proporção do que está sendo feita atualmente.
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