Foto: divulgação Empossado na última terça-feira (30), o ex-vereador Tonico (PSB), agora secretário de Educação do município de Paulista, elegeu como prioridade a reforma do parque escolar da cidade.

De olho na meta, o gestor da pasta visitou escolas da rede municipal e participou de reunião com técnicos da secretaria já no primeiro dia útil de trabalho.

Não é novidade que um entrave para a educação em todo o País é a falta de estrutura das escolas.

Quando, no início dos anos 2000, foi decidido que a Rede Municipal teria papel ativo na universalização da educação no Brasil, elegeu-se como prioridade maior colocar as crianças e jovens nas escolas.

Antes numa má escola que sem escola.

As prefeituras correram atrás de prédios que comportassem a nova demanda, alugando-os ou comprando e transformando-os em escolas ou anexos.

A infraestrutura adequada viria depois.

Viria.

O poder público se acomodou ao modelo emergencial de escola, que hoje passa longe de atender sequer ao que exige à Lei.

Leia também: Falta de estrutura das escolas é o principal entrave para a aplicação da Lei do Piso no Recife Verba Certa Além dos milhões que a pasta recebe do Ministério da Educação (MEC), a Prefeitura de Paulista prometeu designar 50% - ou cerca de R$ 2 milhões e 400 mil - da verba do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) para a Educação.

O FEM será pago anualmente pelo Governo do Estado e servirá como um “13º do FPM”, verbas enviadas pela União.

Atento às determinações do prrefeito Júnior Matuto, o novo gestor também deve focar o trabalho na Educação Especial e no resgate de escolas tradicionais da cidade, a exemplo da Firmino da Veiga, no Centro, que conta atualmente com mais de mil estudantes.