Foto:Ricardo Labastier/JC Imagem Por Carolina Albuquerque, do Jornal do Commercio Nos primeiros quatro meses da gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), os repasses da União relativos a convênios sofreram uma queda de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que aponta um levantamento da vereadora oposicionista Priscila Krause (DEM).
A vereadora não descarta que esse já pode ser um sinal de que o Planalto está “fechando as torneiras” em retaliação ao afilhado político do governador Eduardo Campos (PSB), cotado à candidatura presidencial de 2014.
Eleito prefeito com o empenho pessoal de Eduardo, Geraldo tem a missão de tornar a sua gestão no Recife numa “vitrine de sucesso” para o Brasil.
Em 2012, a PCR recebeu R$ 26,21 milhões em repasses federais referentes a convênios (isto é, excluem-se aqueles oriundos de imposto e fundos tidos como “obrigatórios”, que independem de decisões políticas).
Neste ano, foram apenas R$ 12,96 milhões.
A vereadora não acredita que a queda tenha a ver com os ajustes de início de governo. “Não justificaria pois são convênios já firmados, a maioria em curso”, diz.
No seu relatório, o primeiro quadrimestre de 2009, ano de estreia do ex-prefeito João da Costa (PT), registrou R$ 30,49 milhões em repasses da União, mais que o dobro do balanço feito para o governo de Geraldo.
Também na linha do tempo traçada desde 2006, o quadrimestre deste ano, o primeiro com o PT fora da cadeira de prefeito, despontou com o menor índice de repasses federais.
Os dados foram coletados no Portal da Transparência municipal.
Para Priscila, essa queda pode atrasar substancialmente ou até inviabilizar a execução de obras importantes como a Via Mangue, o Parque da Tamarineira e as UPAEs (UPA Especialidade).
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