Por Fernando Castilho, na coluna JC Negócios desta quinta-feira (2) Para quem se apresentou com a proposta de um governo high tech, a informação de que só colocará metas de gestão na internet no segundo semestre surpreende.
Mas se confrontado com o que fez no Diário Oficial, em 120 dias, o prefeito Geraldo Júlio praticamente não começou o governo. É verdade que a Comunicação produziu 3.100 notícias, boa parte com o prefeito coadjuvante de ações do Estado, mas espremendo a contratação de serviços via licitação, os números são minguados.
A “super” Secretaria de Mobilidade (CTTU, URB e Emlurb) só abriu sete licitações e de pequeno porte, como a compra de 200 no breaks, a restauração da praça do Aeroporto e placas de concreto.
E mesmo nas compras por dispensa de licitação, as Secretarias de Turismo, Lazer e Esporte são o destaque, enquanto a de Cultura (por força do Carnaval) operou no ano quase 760 atos de contratação.
Saúde e Educação limitaram-se a contratar material e kits de fardamento.
Isso não quer dizer que a máquina não tenha trabalhado.
Mas limitou-se ao custeio.
Talvez esperando que, tendo um quadro geral de metas, possa revelar ações mais concretas.