Foto: reprodução Por Camilla Figueiredo Na editoria de Cidades do Jornal do Commercio desta terça-feira.
Há 15 anos, era um local aparentemente sem dono que funcionava como cemitério de carros e onde ocorriam desova de corpos, assassinatos, consumo de drogas e raves clandestinas.
De 2007 a 2010, foi polo de aventura e lazer.
A área de 155,78 hectares onde fica a Lagoa Azul, próximo ao bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes ainda é um óasis natural cercado de urbanidade.
O terreno pertencia ao antigo Engenho Guarany, da Usina Jaboatão, falida em 1996.
De 20 anos para cá, porém, as terras são propriedade particular da Terralar Construções e Incorporações Ltda. e está fechada ao público.
Para ter acesso aos paredões rochosos que cercam as águas claras, cachoeira, mata ao redor e ao lazer que o lugar oferece, é preciso autorização da empresa.
Givanilda Peixoto, 43 anos, guarda os portões da propriedade com seu marido, o índio xucuru Ednaldo Cavalcanti, 50, e sabe um pouco da história da lagoa. “Esses rochedos sempre foram explorados como pedreiras e, há mais de 30 anos, uma das explosões atingiu algum lençol d’água, que ficou represada no terreno.
O nome veio da cor da água, que, em dias de sol, fica mesmo azul”.
Givanilda, que trabalha no local há sete anos, conta que há carcaças de quatro carros nos 15 metros de profundidade.
Quatro já foram retiradas.
Leia a matéria completa no Jornal do Commercio desta terça-feira.