Educação faz paralisação naciona a partir da terça (Foto: Alexandro Auler/JC Imagem) A Secretaria Estadual de Educação (SEE) de Pernambuco não quer que os professores da rede estadual participem da paralisação nacional da classe, a Greve Nacional da Educação, que acontece entre esta terça (22) e quinta-feira (24).
Redes municipal e estadual de ensino paralisam as atividades por três dias Professores do RN participam de paralisação nacional da educação Professores da rede pública de ensino prometem paralisações por regiões no Ceará Paralisação nacional de 3 dias deixa cerca de 800 mil alunos sem aulas em Pernambuco Professores de João Pessoa anunciam paralisação das atividades por três dias Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores da Educação e Pernambuco (Sintepe) espera que a mobilização tenha adesão de 90% da categoria, a SEE afirma que as escolas estaduais funcionarão normalmente e os profissionais do magistério que faltarem terão descontadas as faltas “sem a possibilidade de compensação”.
A SEE argumenta que “Pernambuco é um dos poucos estados que vem pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede” e que o estado está “investindo amplamente na educação”. “O Governo do Estado trabalha pela busca contínua de uma remuneração cada vez melhor para os servidores da educação e acredita que é preciso zelar pela missão de educar nossos jovens.
A atitude de tentar paralisar as aulas por três dias vai contra ests missão”, critica.
A SEE entende que existem outras alternativas capazes de atingir o fim proposto pela categoria e trazer à tona discussões pertinentes sobre a temática.
Na manhã desta segunda (22) o Sindicato recebeu diversas denúncias de que a Secretaria Estadual de Educação estaria pressionando os diretores das escolas para que esses coagissem os professores a não aderirem à greve.
Contudo, o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, assegurou que, caso o governo decida pelo corte do ponto, a representação sindical vai acionar o Ministério Público do Trabalho. “Os alunos têm direito a 200 dias letivos.
Se a Secretaria de Educação optar pelo corte, automaticamente, não poderemos repor às aulas.
Com isso, vamos acionar o MPT, para que a lei seja cumprida e os alunos não sejam prejudicados”, garantiu.
Secretário Ricardo Dantas, não quer paralisação (Foto: Bernardo Soares/JC Imagem)