Foto: Igo Bione/JC Imagem Vinícius Sobreira, repórter do Blog de Jamildo O deputado federal por Pernambuco Carlos Eduardo Cadoca segue sem partido, um mês depois de anunciar sua saída do PSC.

Eleito com mais de 72 mil votos nas eleições de 2010, Cadoca já foi procurado por pelo menos oito siglas.

Cadoca anuncia saída do PSC e diz que Lula Cabral comprou o partido Secretário-geral do PSC chama Cadoca de ultrapassado e diz que ele defendia interesses próprios Na lista de convites constam o PP de Eduardo da Fonte, o PCdoB de Luciana Santos, o PDT de Wolney Queiroz e Paulo Rubem Santiago, entre outros.

Mas nos bastidores comenta-se que, assim como fez ao entrar no PSC, Cadoca estaria a procura de um partido pequeno para “comandar” no Estado.

E esses planos seriam inviáveis nas siglas citadas.

O PMN, que não tem parlamentares federais por Pernambuco, também entra na lista de convites.

Mas a fusão com o PPS para dar origem ao Mobilização Democrática (MD) deve tornar presidente estadual da sigla o vereador do Recife Raul Jungmann.

Cadoca resolveu, então, abrir diálogo com os “nanicos”, como PTdoB, que só tem um vereador no Recife; o PRTB, aquele de Pão Com Ovo, Esteves Jacinto e o Aerotrem; e o futuro Solidariedade, a ser nacionalmente liderado pelo paulista Paulinho da Força (por enquanto PDT).

Outra variante a ser considerada por Cadoca na hora de decidir seu destino é o tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV e a verba a receber do Fundo Partidário - que fortalecem o valor de mercado da sigla.

Com a aprovação, na última quarta-feira (17), do Projeto de Lei 4470/2012, os novos partidos terão restrição tanto à propaganda quanto ao Fundo Partidário.

Os dois recursos são distribuídos de acordo com o número de parlamentares federais.

O PRTB só tem um parlamentar, enquanto o PTdoB tem quatro.

Neste cenário, Cadoca pode cair como uma luva no PV - que também já o convidou.

O presidente estadual do partido, Sérgio Xavier, está com as malas prontas para o Rede, de Marina Silva.

E, para quem não lembra, o PV também viveu uma crise interna no processo de pré-campanha em 2012, envolvendo o presidente municipal da sigla.

Em Pernambuco, o PV tem dois vereadores no Recife, mas nenhum deputado estadual ou federal.

Mas na Câmara Federal tem uma bancada de 10 parlamentares, que garante ao partido um valor de mercado razoável.

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