Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem Foto: Guga Matos/JC Imagem Na coluna JC nas Ruas, de Cláudia Parente No Jornal do Commercio de quinta-feira Depois do fiasco da licitação das linhas de ônibus do Grande Recife, o Ministério Público do Trabalho anuncia que vai entrar com ações civis públicas contra as empresas do sistema público de transporte até meados de maio.

A medida é uma reação à recusa dos empresários em assinar o Termo de Ajustamento de Conduta que previa, entre outras coisas, a instalação de ar-condicionado nos coletivos para melhorar as condições de trabalho de motoristas e cobradores.

No dia aprazado para o acordo, 29 de janeiro, as empresas recuaram, alegando que o processo de licitação estava em andamento.

O MPT explica que demorou a tomar a medida porque estava ampliando o objeto de pesquisa.

Em vez de se basear na situação das cinco empresas já pesquisadas, resolveu verificar a situação de todas que atuam no sistema.

As ações não serão iguais nem deliberadas, afirma a instituição.

Tudo vai se basear nas informações fornecidas pelas equipes da UFPE e da UPE.

Se tiverem êxito, as ações do Ministério Público do Trabalho podem se constituir em alento para o usuário de ônibus, já que intentam melhorar o serviço.

Principalmente agora, que a licitação passou a ser uma incógnita, com a não apresentação de propostas na primeira tentativa.

O problema é que, às vezes, decisões definitivas na Justiça demoram demais.

E pior que isso: algumas são solenemente ignoradas.