Na última semana, o polêmico deputado federal e pastor Marco Feliciano, do PSC de São Paulo, afirmou que sabia o que havia motivado o acidente de avião na Serra da Cantareira, em 1996, que tirou a vida dos integrantes da banda Mamonas Assassinas.

Marce Feliciado disse que foi Deus, numa resposta às letras da banda. “Lá na Serra da Cantareira, um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”, disse o pastor.

Hildebrando Alves, pai do falecido vocalista Dinho, prometeu entrar na Justiça contra o deputado e pastor Marco Feliciano por danos morais. “Ele é louco.

Deus não mata ninguém, Deus é amor.

O acidente que aconteceu foi uma fatalidade”, disse Hildebrando Alves.

Toda polêmico para Feliciano é pouca.

Nas últimas semanas, John Lennon também teve a motivação de sua morte associada à Deus, nas palavras do deputado.

Ele, que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal após um “arrumadinho” político, é considerado por muitos inadequado para a referida comissão - que é voltada especialmente para a elevação de garantia de direitos para minorias sociais historicamente oprimidas, como homossexuais, negros e índios.

Feliciano, que vê as mazelas do continente africano como consequência das religiões não-cristãs do continente, é acusado de racismo e homofobia.