Veja o que publicou a empresa, até esta segunda-feira.

A terça-feira ainda não começou para a empresa que administra os transportes públicos da cidade.

A Secretaria das Cidades e o Grande Recife Consórcio de Transportes ainda não se pronunciaram, mas deverão fazê-lo até o fim do dia.

O Urbana-PE, sindicato do setor, também não falou nada oficialmemnte, alegando que o tema diz respeito a uma relação particular das empresas.

Conforme informou o blog mais cedo, a licitação internacional, realizada na manhã desta terça-feira, para a venda das linhas de ônibus em operação na Região Metropolitana do Recife, um contrato de R$ 15 bilhões, não teve interessados.

Ninguém se interessou em apresentar propostas para concorrer à prestação do serviço de transporte da RMR, uma operação estimada em R$ 60 milhões por mês.

A licitação é discutida pelo Governo de Pernambuco há mais de dez anos e em processo de ser viabilizada há mais de cinco.

No caso, não só os empresários pernambucanos que operam o setor atualmente deixaram de participar, mas também os nacionais e até internacionais, já que a concorrência pública é aberta para o mundo.

Nos bastidores, o que se diz é que ninguém compareceu porque as exigências e critérios da licitação eram muitas, sem o retorno financeiro que equilibrasse a conta.

A informação é de que os sete lotes previstos eram deficitários, do jeito que está no edital seria prejuízo – a receita não cobriria os custos.

Na audiência pública realizada pelo Governo do Estado para discutir a proposta, no ano passado, os empresários do setor, alguns técnicos e representantes da população deixaram claro que existiam falhas no processo porque havia muitas exigências e pouca perspectiva de retorno financeiro e, por isso, ninguém compareceu.

Os empresários do setor não falam, mas especula-se que houve um movimento orquestrado para boicotar o processo.