Foto: reprodução No Jornal do Commercio deste sábado O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) defendeu ontem a união das forças de oposição ao governo Dilma Rousseff e declarou que trabalhará por essa unidade na disputa presidencial de 2014. “Eu vou trabalhar para que essas forças estejam agrupadas”, disse. “Se será em torno de um ou mais candidatos, é uma decisão para depois”, referindo-se a uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), além de Aécio Neves (PSDB).

Candidatura de Eduardo Campos a presidente é boa para o Brasil, diz José Serra Eduardo Campos retribui afagos de José Serra e segue flerte com a oposição Aproximação entre Eduardo Campos e Serra inquieta Aécio Neves e o PT Eduardo Campos constrange o PSDB ao dizer que tem afinidade com Serra Serra afirmou que vai apoiar a candidatura de Aécio à presidência do PSDB. “Claro que apoiarei”, afirmou o tucano, que participou de seminário do PPS, em Brasília.

Inicialmente, a participação de Serra no evento estava prevista para anteontem, ao lado de Aécio.

Sobre a candidatura do mineiro para a Presidência da República, entretanto, o ex-governador disse apenas que era um bom nome.

No discurso, o ex-governador de São Paulo disse que não leva a paixão para grandes decisões política. “A gente tem que ter o mínimo de racionalidade, equilíbrio, olhar para frente, deixar as coisas que nos apaixonaram, por um lado ou por outro, para trás.

E olhar para adiante e trabalhar com muita competência”, disse o tucano.

O PPS não descarta oferecer um espaço a Serra para disputar a eleição em 2014.

Questionado se poderá voltar a concorrer em 2014, o tucano negou a possibilidade. “Não disse isso.

Disse que estou à disposição para o trabalho de união e acho que tenho credencial para isso”, disse Serra, que foi derrotado na eleição passada para presidente pela petista Dilma Rousseff.

Em uma referência velada ao governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, Serra considerou que uma das melhores estratégias da oposição para vencer Dilma no próximo ano é atrair integrantes da base aliada. “(Para) ganhar eleição, somar, ter um movimento vitorioso, nós precisamos trazer gente que está no outro lado.

Isso é essencial”, afirmou o tucano.