Foto: reprodução Por Ricardo Novelino No Jornal do Commercio desta quinta-feira O caos de mobilidade vivenciado por quem circula no Recife é reflexo da histórica falta de planejamento.
Há anos, não se pensa em obras viárias com visão de futuro.
São intervenções feitas para suprir grandes lacunas e corrigir problemas.
Não é de hoje que o Jornal do Commercio apresenta aos leitores, a maioria refém dos engarrafamentos diários, ideias para solucionar ou amenizar a situação.
No fim de 2011, o jornal indicava alternativas e sugeria aos gestores públicos o que poderia ser feito.
Como exemplo, foram citadas três pontes, que teriam impacto importante para desafogar o tráfego nas Zonas Norte, Oeste e Sul.
Quase um ano e meio depois, duas das estruturas apontadas pelo jornal são apenas sonhos.
Uma delas, que ligará Iputinga, Zona Oeste, e Monteiro, Zona Norte, até que saiu do papel.
Virou projeto e começou a ser construída, mas esbarrou na ineficiência.
Está parada há quatro meses.
Enquanto isso, quem usa a BR-101 para circular entre as duas regiões sofre.
Ali perto, outra ideia seria a implantação de uma ponte para ligar Santana, Zona Norte, e Torre, Zona Oeste.
Com ela, seria possível complementar a 3ª Perimetral, ligando as Avenidas Recife e General San Martin.
Nesse caso, existe um projeto, mas a execução está longe de virar realidade.
Na Zona Sul, a solução apontada pelo JC, com ajuda de técnicos em trânsito, foi construir uma ponte sobre o Rio Pinheiros, unindo a Imbiribeira ao bairro de Areias, na Zona Oeste.
Com isso, seria possível desafogar as Avenidas Mascarenhas de Morais e Recife, duas das mais congestionadas vias da cidade.