O esgotamento sanitário da Vila de Porto de Galinhas finalmente vai virar realidade.
A Prefeitura do Ipojuca já assinou ordem de serviço para a execução das obras e na última semana, homens e máquinas voltaram as principais ruas da praia para retomar as obras tão esperadas pela população.
A expectativa é que em pouco mais de um ano o esgotamento sanitário de todo o distrito esteja concluído e mais de 18 mil pessoas sejam beneficiadas.
As obras estão dividas em dois contratos.
O primeiro, executado pelo consórcio de empresas ABF Engenharia/Novatec, retoma as obras paralisadas desde a gestão anterior, atendendo principalmente os moradores da praia.
Com um investimento de R$ 12.925.302,04, de recursos próprios, será feita a conclusão de obras de pavimentação, drenagem e esgotamento sanitários das localidades de Vila de Porto, Socó, Salinas, Pantanel e Merepe III.
Serão implantados, ao todo, 4.400 metros da rede coletora e de emissários, duas estações elevatórias e a pavimentação de aproximadamente 39.000 m² de ruas, além dos serviços de drenagem.
A prazo para conclusão das obras é de três meses.
O segundo contrato prevê a implantação de 3.000 metros de rede coletora de esgotos, quatro estações elevatórias, uma estação de tratamento de esgoto com duas lagoas e a implantação de um quilômetro de estrada que dará acesso à estação.
A obra, que deverá ser concluída em um ano, será realizada pela Construtora SAM LTDA e está orçada em R$ 9.799.398,80, também de recursos próprios.
Para garantir que tudo saia dentro do planejando, a prefeitura vai acompanhar as obras com o Plano Operativo.
A ferramenta, idealizada pela secretaria municipal de Planejamento e Gestão, permitirá que a equipe técnica responsável pelo projeto cheque todas as etapas da obra, garantindo eficiência nas ações planejadas e prevendo como agir diante de imprevistos como a época de chuvas, por exemplo.
Em janeiro deste ano, a nova gestão encontrou as obras de esgotamento sanitário da Vila Porto de Galinhas paralisadas e sem recursos garantidos.
A prefeitura se reuniu a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e as construtoras envolvidas para definir estratégias de execução das obras.
Atualmente, parte do sistema de esgoto está instalada, mas com dificuldades técnicas para operação, fazendo com que parte do esgoto fique retida em algumas ruas.
Esse problema será solucionado com a conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto.
Em paralelo às obras, a prefeitura está fazendo limpeza de galerias e coletando o esgoto com caminhões limpa-fossas, garantindo a desobstrução de todo o sistema.