O secretário de Finanças da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), Roberto Pandolfi, disse, na CBN, nesta terça-feira, que, como gestor financeiro, não pode contar com o dinheiro da redistribuição dos royalties, objeto de polêmica no STF por parte de estados.

De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, a cidade do Recife teria R$ 26 milhões a receber, caso seja implementada a redistribuição, neste ano.

Roberto Pandolfi disse que aposta mais em ver o dinheiro do Bando Mundial, um empréstimo de R$ 500 milhões apresentado pela prefeitura e que já foi objeto de duas missões, nestes primeiros 100 dias de gestão.

Pandolfi disse que o município não tem grande alavancagem e pode endividar-se sme problemas.

Neste ponto, ele defende que a atual dívida seja alongada e, em especial, seja mudado o índice de correção.

Com a medida, ele estima que seria possível economizar cerca de R$ 10 milhões por ano. “A gente deveria estar pagando a metade do que está pagando. É como um cidadão que vai ao banco e pede uma renegociação dos juros (para ficar mais justo, depois da queda da imflação)”, comparou.

No ar, o secretário reclamou da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) por conta das isenções oferecidas pelo governo Dilma aos consumidores de carros novos.

Nas projeções da PCR, haverá uma queda de R$ 25 milhões este ano, de R$ 450 milhões para $$ 425 milhões.

A situação não é boa porque os custos continuam subindo.

Ele citou como exemplo as despesas de pessoal, que representam pressão sobre o orçamento.

No lado das despesas, afirmouq ue vai tentar reduzir em 30% as despesas com custeio.